O expresso da arte ofício parte agora,
pegue o seu assento e seu assunto,
sente-se e sinta-se...
Expresse seu pensamento e acentue a letra
ou o traço...
Um braço do mar que ficou de amar, pra trás...
Correndo atrás da Paz...
Crie o contraste ou a semelhança,
um adulto que ainda é criança...
Está linha sai daqui
e leva para dentro de cada um que está são na estação.
Palavra que desenha a realidade da arte ofício,
esse é o ponto, que costurou os versos e alinhavou os planos:
Isso é ser humano.
Geometricamente correto.
A viajem das técnicas ou o sentimento profundo?
A harmonia do todo ou a fidelidade aos princípios?
A expressão expressa nesta jornada,
não leva a nada e nunca parou...
segue e persegue sempre – Coração.
Um pensamento que abre eras pro outro,
elos da corrente flutuante,
trilhos da trilha imaginária: a linha que costurou o trem.
Impressas nos papéis de arroz, as letras:
- Pegue o seu bilhete e tome um sorvete,
destaque a passagem e a sua imagem no filme que eu não fiz....
Embarque no expresso!
Um café no oriente do ocidente,
outro lugar não há senão aqui mesmo.
Senhoras e senhores, não façam rumores,
Apertem os cintos, sintam e consintam clarear humores e outras leituras.
Está partindo agora, da estação da hora para esse lugar
A expressa expressão expressa, sem nenhuma pressa...
É o trem da arte ofício.
José Lúcio de Souza
( texto escrito em Guaraparí ES. – 1983 )
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